sábado, agosto 12, 2006
Semana atribulada.
sexta-feira, agosto 11, 2006
Sessão de sexta-feira.
Leis de um otimista.
- Se o caso é ganhar ou perder, você perde.
- Toda vez que você decide fazer algo, tem sempre outra coisa para ser feita antes.
- A natureza esta sempre a favor da falha.
- Todo arame cortado no tamanho indicado será curto demais.
- Todo cargo tende a ser ocupado por um funcionário não qualificado para desempenhar suas funções.
- Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
- Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
- Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
- Conclusão é o ponto onde você ficou cansado de pensar.
- Se algo é confidencial, será esquecido na maquina de xerox.
- É impossível fazer algo à prova de tolos, porque os tolos são ingênuos.
- Se há possibilidade de varias coisas saírem erradas, aquela que provoca o maior estrago é a que acontecerá primeiro.
- Uma gravata limpa atrai sempre a sopa do dia.
- A chance do pão cair com o lado da manteiga para baixo é diretamente proporcional ao valor do tapete.
- Quanto mais tempo você permanecer numa fila, maior a probabilidade de estar na fila errada.
- Em qualquer circuito, o componente de vida mais curta será instalado no lugar de acesso mais complicado.
- Tudo é possível dizer quando você não tem idéia do que está falando.
- Quanto mais geral for uma matéria, menos você aprenderá com ela.
- Quanto mais específica for uma matéria, menos ela servirá no futuro.
- Há dois tipos de esparadrapo: o que não gruda e o que não sai.
- Quem ronca dorme primeiro.
E aquela que eu deveria tatuar na testa: "nada é tão ruim que não possa piorar". Portanto, aproveitemos a paz que ainda resta. E há inclusive uma boa notícia: meu braço direito já não dói quando eu respiro. Mas tão somente quando eu me movimento. Já é um bom avanço...
quinta-feira, agosto 10, 2006
Amemos os Muppets.
Os Muppets ainda são o topo. Acima, Rita Moreno detona em sua interpretação de Fever, aquele velho clássico para toda sorte de beicinhos - acompanhada de um familiar baterista.
Minha mão esquerda.
- O maior prazer que alguém pode sentir é o de causar prazer aos seus amigos.
- Meu Deus protegei-me de meus amigos! Dos meus inimigos eu me encarregarei.
- Todas as glórias deste mundo não valem um amigo fiel.
- Os homens devem ter corrompido um pouco a natureza, pois não nasceram lobos e acabaram se tornando lobos.
- O repouso é bom, mas o tédio é irmão do repouso.
- O trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade.
- A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir.
- Um minuto de felicidade vale mais que mil anos de glória.
- O valor dos grandes homens mede-se pela importância dos serviços prestados à humanidade.
- A necessidade obrigatória de falar e o embaraço de nada ter para falar, são duas coisas capazes de tornar ridículo ainda mesmo o maior homem.
Há uma boa copilação de obras, incluindo o obrigatório romance Cândido, todas devidamente traduzidas para o nosso adorável português, aqui. Basta clicar e ler. Faça algo bom por você. Além de se maravilhar com o mestre francês, você ainda poderá se gabar, nalguma roda de amigos, de que lera "um novo romance de Voltaire"... Ora, baita ilusão minha: alguém ainda se importa com a leitura alheia?
quarta-feira, agosto 09, 2006
Histórias.
Remédios.
Meu braço vai doendo. Remédios e remédios. Nestas horas, peço lá uns outros análgésicos. Algum esquecimento. Alguma água. Algum sopro, suave. Algum sono. O sono não vem. Não vem o vento. Nada. Nem a água. Nem o esquecimento me veio. E tudo permanece feito um relógio quebrado. Ao menos, o televisor me mostra Stanley & Iris, grande filme com Robert De Niro e Jane Fonda. E, compartilhando um pouco de ópio, mando-lhes algumas doses de Laetitia Casta.
Aqui, ao lado do pouco citado, mas bacana Chris Isaak.
E nestes belíssimos comerciais.
Espero que a dose os agrade, irreal leitor e lúcida leitora, tanto quanto agradará àquele outro grupo que está agora a rememorar os tempos que nunca vieram...
terça-feira, agosto 08, 2006
Nome ao boi.
Aprenda a dizer não.
Ser miserável dentre os miseráveis
- Carrego em minhas células sombrias
Antagonismos irreconciliáveis
E as mais opostas idiosincrasias!
Muito mais cedo do que o imagináveis
Eis-vos, minha alma, enfim, dada às bravias
Cóleras dos dualismos implacáveis
E à gula negra das antinomias!
Psique biforme, O Céu e o Inferno absorvo...
Criação a um tempo escura e cor-de-rosa,
Feita dos mais variáveis elementos,
Ceva-se em minha carne, como um corvo,
A simultaneidade ultramonstruosa
De todos os contrastes famulentos!
(Augusto dos Anjos)
No poema acima, Augusto dos Anjos apresenta a complexidade que há mesmo em qualquer um. No entanto, apenas quem se recusa a vestir as velhas máscaras herdadas é capaz de humildemente admitir. Este é, alías, o real e único equilíbrio. Para outros poemas deste mavioso autor, clique aqui.
segunda-feira, agosto 07, 2006
Eva.
Eva Grimmaldi, outra bela atriz italiana. Galerias aqui e aqui. E aos leitores mais jovens, uma recomendação: apreciem o que bem puderem. As cores, a luz sobre os cabelos, os olhos, aquilo que se veste, aquilo que é vestido... Qualquer coisa. Isto é arte, meus amigos, para qualquer um que tenha olhos.
O Terceiro Uísque.
- O Terceiro Uísque da balada de sábado, seja onde for.
- Ir ao cinema e ver o filme com a sala praticamente vazia. Sem cheiro de pipoca ou grunhidos.
- Vagar pela praia, em plena madrugada. Mas tão somente naquelas em que não há postes na orla. (Houve tempos em que tal extravagância nem era tão perigosa.)
- Fumar dentro de uma banheira de um motel de categoria duvidosa.
- Jogar Playstation 2 com a própria mulher.
- Tomar um banho de chuva com o próprio cachorro.
- Comer goiaba com mel, num prato bem fundo, naquelas horas de fome histérica e induzida.
- Dirigir um 16 válvulas, ouvindo Roda-Viva, com o velho Chico Buarque.
- Aquele sexo raro antes das dez da manhã.
Bem. Depois de muita reflexão não encontrei nada que me desse mais alegria, sem no entanto me encher de pânico. Alegria sem paradoxos. Quem tiver o que acrescentar, que o deixe o seu elegante testemunho.
O velho sou eu. O mar, esta maldita poesia.
Laços.
Hoje o dia está claro, as dívidas estão pagas, o amor me sorriu pela manhã e nem mesmo tenho sede. E a semana começa toda agradável: Liv Tyler, a menina-anjo, aqui ou aqui. Ou aqui. Aliás, Liv Tyler, como qualquer criatura sabe, é filha de Steven Tyler, vocalista competente da competente banda Aerosmith. O que pouca gente sabe, ao menos aqui, neste distante Brasil, é que a moça é filha de Bebe Buell, graciosa playmate de 1974 que teve relações diversas com gente do quilate de David Bowie, Elvis Costello e Jimmy Page.
Para verificar o quanto a genética prevalece em alguns casos, veja Bebe Buell e algumas de suas belas poses, aqui (clique em slide show). E uma vez que a família é importante a todos nós, abaixo, um bom vídeo do Aerosmith, com a adolescência de Liv Tyler e, como brinde, uma Alícia Silverstone pra lá de esperta.
domingo, agosto 06, 2006
Crônica Dominical
Os deuses mais lindos.
Em 2001, escrevi A primeira vez que ouvi Latim, tragicomédia que apresenta uma revisão da mítica danação de Acteão, que cometeu a loucura de ver Diana, a deusa virgem, nua, ao se banhar. Mas ora! Que Acteão é este que resistiria? Na primeira cena do espetáculo, as ninfas que acompanham Diana em seu citado banho entoam a canção que agora lhes apresento, meus amigos imaginados. Gravada em 2003, tem a participação de meu velho amigo Thélio Romagnolo, com seu contrabaixo elétrico. Canção dos meus tempos de USP, em que eu vivia obcecado por Catulo, Horácio, Ovídio e todos aqueles germinadores.