terça-feira, março 12, 2024

Para todo mundo

Seguindo com as diversas publicações que farei por este semestre de 2024, um livro de crônicas que partem do futebol.

Infelizmente, as decisões editoriais deste livro o limitam. Digo, era inevitável que ele tivesse essa identidade visual, visto que nasceu dentro de um portal jornalístico dedicado a noticiar sobre o Flamengo e, afinal, não poupo nos sentimentos e delírio de um flamenguista.

Fica a sensação que é livro para fanáticos torcedores do Flamengo e interessados num período específico da história. Mas não é.

Em verdade, poder agradar até quem odeia o futebol, se gostar de crônicas. E creio que a maioria das crônicas sejam atemporais. O que me interessava era tratar de tudo o que cerca a relação emocional com o esporte, os lugares-comum ou o comportamento alheio.

No prefácio de "Orra, é Mengo!", o brilhante editor-chefe do portal MRN, Diogo Almeida, assim descreve:

"As crônicas de Gerri Rodrian são genialmente esquisitas para o mundo do futebol. E foi exatamente por isso que eu as considerei tão necessárias. Como bom mercador de arte que sou, antevi um blogueiro rubro-negro raiz e doido de pedra se apresentando para jogar. 

Seria diferente de tudo que eu já tinha lido ou publicado no ramo. E assim, por um breve período, obtive o mais onírico e interessante conteúdo sobre o maior clube do mundo a meu dispor e antes de todos. Tudo que Gérri escreveu no seu "Orra, é Mengo!" é delicioso ao paladar. Foi a primeira vez que consegui sentir o cheiro das coisas sobre o Flamengo. Profano e sagrado se objetificam entrelaçados entre os clichês da bola, numa relação de amor e ódio pelo ludopédio em si. 

Talvez alguém já tenha sintetizado todo meu sentimento como arte underground. E com certeza é isso".


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domingo, março 10, 2024

Motivos e desculpas

Cinco motivos para ler "Fenices: uma fantasia sobre a morte".

Primeiro, você sabe, tem coisa que somente um sujeito forjado nos cotovelos de Osasco seria capaz de matutar. 

Aqui neste canto estranho do mundo, qualquer imaginação é delírio.

Segundo, para saciar a incredulidade, ver para crer. Pois o normal é mesmo duvidar, botar descrédito. 

"Vamos ver se o Barcelona é tudo isso mesmo", como dizia aquele jogador.

Terceiro, a premissa já enche de curiosidade. Isso do infeliz morrer e reaparecer noutros corpos já é inusitado pra atiçar o interesse.

Quarto, é um livro de literatura dinâmica, cinicamente bem-humorado.

Quinto, é cheio de espiritualidade. Cada pessoa, de cada crença, certamente fará diferente interpretação de tudo o que ocorre por todo o livro. E esta é a maior riqueza deste romance.


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