Tão belo quanto se conectar a alguém é sentir o desligamento de uma conexão que durou mais do que deveria. Vem em sopro, como uma ideia que se revela repentinamente.
Também é bom. Dependendo da raiva que se tem, dos contextos, pode ser maravilhoso. De repente, do nada, se perceber curado de uma paixão desastrosa, que custou um bom tempo de sua vida.
O mesmo quando a gente se livra de um vício, de uma sarna ou de uma dívida. Fiz esta canção para estes momentos, uma espécie de reza, para a devida libertação.
Compus na primavera de 1995 e esta versão é produto de gravações ocorridas em 2024. Faz parte de "O folião", oitavo álbum que compus. Também deste álbum a querida Samba n.º 06.